segunda-feira, 10 de agosto de 2015




Em muitas tarefas sou à moda antiga. Em outras, tento ser moderno à moda antiga. Esquisito, não?!

Pois bem, até meses atrás eu era teimoso e guardava (ou tentava guardar) os compromissos, recados, números de processos etc. na memória. Não preciso nem dizer que era constantemente traído no ofício.

Busquei, então, uma maneira de solucionar o problema. Nos tempos atuais, o smartphone tem vários aplicativos para que o indivíduo possa agendar compromisso e ser lembrado no dia, ou minutos antes. Além disso, é possível ter bloquinho de anotações de inúmeras páginas no celular; mas sou à moda antiga, como já disse, e não consegui me adaptar. Foi então que comecei a escrever tudo no meu caderninho de anotações, que carrego sempre comigo. Assim, não me esqueço das “coisas” e posso usar minhas canetas preferidas (em breve, artigo sobre canetas).

Curiosamente, semanas atrás assisti à entrevista do técnico de futebol do São Paulo, o colombiano Juan Carlos Osorio, que tem o hábito de durante o jogo anotar tudo em seu caderninho para no intervalo do jogo mostrar os erros aos jogadores. Questionado, disse que aprendeu essa “mania” com o pai, que sempre ensinava: “é melhor ter um lápis curto do que a memória larga”.

Muitos escritores também têm o hábito de carregar cadernos no bolso ou até na bolsa. Assim, quando surge a ideia, a inspiração, é possível anotar e depois, com calma, trabalhar e alinhavar o anotado.

Pastores, expositores, palestrantes, professores também utilizam esse macete para não perderem a linha de raciocínio.

Até mesmo nas investigações da “Operação Lava Jato”, da Polícia Federal, que tem prendido executivos e políticos, surgiram alguns caderninhos com anotações comprometedoras de corrupção. Muitas anotações com apelidos e valores ($) foram encontrados.


Para finalizar, digo que a experiência com os caderninhos tem sido excelente. Dificilmente esqueço compromissos, telefones, nomes de autores e livros etc. Fica a dica simples, útil e barata.

2 comentários:

  1. Ahhh! (suspiros) se os caderninhos falassem!!! Nem tudo que contem neles podem ser expressados com tanto fervor como aquele que viveu para escreve-lo, anota-lo.
    Um dica preciosa Dr. Turolla.

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  2. Nathalia Turolla Nigro10 de agosto de 2015 às 15:10

    Ótimo hábito! Tive um professor que dizia que o simples fato de anotar o fazia lembrar mesmo se nunca lesse as anotações. Quando ia a palestras, enchia folhas de notas e jogava as mesmas no lixo ao ir embora.

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