Em muitas tarefas sou à moda
antiga. Em outras, tento ser moderno à moda antiga. Esquisito, não?!
Pois bem, até meses atrás eu era
teimoso e guardava (ou tentava guardar) os compromissos, recados, números de
processos etc. na memória. Não preciso nem dizer que era constantemente traído
no ofício.
Busquei, então, uma maneira de
solucionar o problema. Nos tempos atuais, o smartphone tem vários aplicativos
para que o indivíduo possa agendar compromisso e ser lembrado no dia, ou
minutos antes. Além disso, é possível ter bloquinho de anotações de inúmeras
páginas no celular; mas sou à moda antiga, como já disse, e não consegui me
adaptar. Foi então que comecei a escrever tudo no meu caderninho de anotações,
que carrego sempre comigo. Assim, não me esqueço das “coisas” e posso usar
minhas canetas preferidas (em breve, artigo sobre canetas).
Curiosamente, semanas atrás
assisti à entrevista do técnico de futebol do São Paulo, o colombiano Juan
Carlos Osorio, que tem o hábito de durante o jogo anotar tudo em seu caderninho
para no intervalo do jogo mostrar os erros aos jogadores. Questionado, disse
que aprendeu essa “mania” com o pai, que sempre ensinava: “é melhor ter um
lápis curto do que a memória larga”.
Muitos escritores também têm o
hábito de carregar cadernos no bolso ou até na bolsa. Assim, quando surge a
ideia, a inspiração, é possível anotar e depois, com calma, trabalhar e alinhavar
o anotado.
Pastores, expositores,
palestrantes, professores também utilizam esse macete para não perderem a linha
de raciocínio.
Até mesmo nas investigações da “Operação
Lava Jato”, da Polícia Federal, que tem prendido executivos e políticos,
surgiram alguns caderninhos com anotações comprometedoras de corrupção. Muitas anotações
com apelidos e valores ($) foram encontrados.
Para finalizar, digo que a
experiência com os caderninhos tem sido excelente. Dificilmente esqueço
compromissos, telefones, nomes de autores e livros etc. Fica a dica simples,
útil e barata.
Ahhh! (suspiros) se os caderninhos falassem!!! Nem tudo que contem neles podem ser expressados com tanto fervor como aquele que viveu para escreve-lo, anota-lo.
ResponderExcluirUm dica preciosa Dr. Turolla.
Ótimo hábito! Tive um professor que dizia que o simples fato de anotar o fazia lembrar mesmo se nunca lesse as anotações. Quando ia a palestras, enchia folhas de notas e jogava as mesmas no lixo ao ir embora.
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